Município de Odemira
O Concelho de Odemira, pertence ao distrito de Beja, carateriza-se pela sua imensa diversidade paisagística, regista a maior extensão territorial do país com uma área de 1720,25km2 e pouco mais de 26 mil habitantes, e encontra-se organizado segundo três faixas territoriais/económicas distintas: litoral, central e interior. Este município divide-se por 13 freguesias: Freguesia de Relíquias, Freguesia de Sabóia, Freguesia de São Luís, Freguesia de São Martinho das Amoreiras, Freguesia de Vila Nova de Milfontes, Freguesia de Luzianes-Gare, Freguesia de Boavista dos Pinheiros, Freguesia de Longueira/Almograve, Freguesia de Colos, Freguesia de Santa Clara-a-Velha, Freguesia de São Salvador e Santa Maria, Freguesia de São Teotónio e Freguesia de Vale Santiago. O município é limitado a norte pelos Concelho de Sines e pelo de Santiago do Cacém, a leste pelo Concelho de Ourique, a sul faz fronteira com a com o barlavento algarvio e a oeste tem oceano Atlântico.
Apesar de se desconhecer a sua origem, o Concelho de Odemira tem vários os vestígios de culturas anteriores à romanização. Dos vários povos que se estabeleceram aqui, destacam-se os romanos e os árabes que deixaram marcas nos usos e costumes nas gentes da região. Em 1238 Odemira, assim como todo o Alentejo, estava entregue aos Cristãos. No ano de 1256, D. Afonso III concede a carta de foral à vila de Odemira. Em 1510, D. Manuel I entregou novo foral à vila, com destaque para o porto do mar, para os montados de gado e para os filões existentes. No seculo XVII, o condado de Odemira passou a fazer parte da Casa de Cadaval, e com o regime liberal, no século XIX, o Concelho ganhou a configuração que tem atualmente, integrando freguesia de outros concelhos extintos, como é o caso de Colos e Vila Nova de Milfontes.
O setor terciário é o que tem mais peso na economia do Concelho de Odemira com uma enorme estrutura empresarial, seguindo-se o setor primário e depois o setor secundário. As áreas de maior destaque são o turismo, o agroflorestal (agricultura, floresta e a pecuária), o comércio/ serviços, e a indústria (pesca e recursos marinhos).
Por fim, há que fazer referência ao inestimável e diversificado património de atividades artesanais no Concelho, tais como: cestaria, cerâmica, olaria, tecelagem, latoaria, fabrico e empalhamento de cadeiras, violas campaniças, miniaturas de atividades locais e de alfaias agrícolas e abegoaria.